A síndrome de imuno-deficiência adquirida, conhecida em Portugal e nos outros países de língua oficial
portuguesa pelo acrónimo SIDA, excepto no Brasil onde se usa a sigla em inglês AIDS, é uma doença viral,
causada pelo vírus HIV, da família dos retrovirus, que afecta o sistema imunitário.
O alvo principal são os linfócitos T4, fundamentais para a coordenação das defesas do organismo.
Assim que o número destes linfócitos desce abaixo de certo nível (o centro de controle de doenças dos
estados unidos define como 200 por ml3), o colapso do sistema imune é possível abrindo caminho a
doenças oportunistas, que podem matar o doente. Além disso o vírus da SIDA/AIDS
causa numerosos danos por si só.
HIV
O HIV (acrónimo inglês Human Imunodeficiency Virus, em português Vírus da Imunodeficiência Humana)
é da família dos retrovírus e o responsável pela SIDA (AIDS). Esta designação contém pelo menos
duas sub-categorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2. Entre o grupo HIV-1 existe uma grande variedade
de subtipos designados de -A a -J
O HIV trasmite-se pela troca de determinados fluidos corporais: sangue, secreções vaginais,
sémen e leite materno. Como o HIV vive nestes fluidos em concentrações elevadas, eis
as situações em que as pessoas podem ser infectadas:
O HIV tem que entrar na corrente sanguínea para provocar a infecção. Isto significa que, se num
contacto sexual, o sangue, o sémen (ainda que sejam as gotas iniciais) ou as secreções vaginais
do teu parceiro/a atingirem qualquer pequenina ferida, mesmo que invisível, do revestimento da vagina,
do ânus ou da boca, corres o risco de ficar infectado/a.
O HIV não se transmite através de nenhuma destas práticas: beijar, abraçar, tocar, espirrar,
tossir, praticar desporto, beber do mesmo copo, usar os mesmos talheres, etc., ou partilhar a
casa-de-banho com uma pessoa infectada com o HIV. Não há registo de nenhum caso em que tenha
havido transmissão através da saliva, do suor ou das lágrimas. O HIV também não é transmitido
pelos mosquitos, pelas pulgas ou outros insectos".