Clamydia Trachomatis é uma doença venérea causada
por uma infecção bacteriana.
Transmite-se pelo contacto intimo, principalmente através
do acto sexual, quer este seja vaginal, oral ou anal.
No caso de uma grávida estar infectada, poderá transmitir
a doença ao filho durante o parto.
Neste caso o nascimento poderá ser
prematuro e o recém nascido poderá
contrair pneumonia ou infecções
nos olhos, durante o parto.
Os sintomas que caracterizam esta doença são
comuns a quase todas as DST’s.
No homem poderá surgir inflamação na uretra
com corrimento uretral e ardor ao urinar.
Poderão também surgir inchaço e dor nos testículos.
No caso de práticas de sexo anal poderão existir
infecções no recto, com dor durante a defecação,
acompanhada de pus e sangue.
Na mulher, os sintomas mais comuns são
a infecção do colo do útero, o ardor ao urinar
e dores na zona inferior do abdómen.
No entanto a infecção do colo do útero pode
permanecer durante muito tempo sem demonstrar sintomas,
ou manifestando-se por corrimento
purulento (amarelo e espesso).
No caso de ser comum a prática de sexo oral
poderão surgir dores de garganta ou inflamação na faringe.
No homem, esta doença tem, geralmente, como
consequência a inflamação do epidídimo,
levando na maioria dos casos à esterilidade.
Na mulher poderão surgir mais complicações
devido a infecção por Clamydia Trachomatis.
Em 30% dos casos leva à doença inflamatória pélvica.
Existe também a possibilidade de afectar os
órgãos sexuais internos, podendo levar à esterilidade por
inflamação das trompas.
O risco de uma gravidez ectópica (gravidez em que o desenvolvimento
do embrião se faz fora do útero) e do parto
prematuro estão aumentados.
Existe também uma maior possibilidade de aparecimento
de cancro do colo do útero, quando a infecção é crónica.
A infecção é tratada através da administração de
antibióticos durante 7 a 10 dias.
Como esta doença se transmite muito facilmente,
convém tratar, igualmente, os parceiros sexuais
da pessoa infectada.
A melhor forma de prevenir a doença é a
adopção de comportamentos sexuais seguros,
nomeadamente o uso de preservativo e mantendo sempre
o mesmo parceiro/a sexual.
Não existe actualmente vacina disponível.
A abstinência é o único meio 100% seguro.